quinta-feira, 24 de maio de 2012

Atualmente...



Se é verdade que às vezes me sinto culpada e não vejo sentido em nada, também é verdade que quem faz tudo isso passar é você. 
Se é verdade que sou teimosa e sem causa, também é verdade que você é quem me faz querer continuar a me aperfeiçoar e me amar.
Se é verdade que estou n'uma eterna busca daquilo que não sei direito o que, também é verdade que nessa estrada, como acompanhante, escolhi você.
Todo meu amor, afeto, carinho e dedicação eu entreguei pra você. Escrevo isso e me sinto meio idiota, porque isso não é o que Nietzsche escreveria. Mas o amor deixa a gente meio boba mesmo. Não no sentido poético, quase cego, pois enxergo seus defeitos. Bobo no sentido de deixar seus defeitos serem completamente ofuscados por suas qualidades (que admiro tanto). É que eu te amo. E se algum dia eu tive duvidas de que não daria certo, hoje em dia, nem na TPM a certeza de que nasci pra você me falta. 
Hoje não me sinto sozinha, nem deslocada, nem mal acompanhada ou mal entendida/amada. Onde você está é onde estou. Escolhi você pra dividir meu caminho. Você me escolheu pra dividir o seu. Admiramos a paisagens, tiramos as pedras e gargalhamos de quem acha que não é assim. Que amor não é isso. 
Pra gente, é.
E se faz bem, se completa, se não machuca, maltrata ou abusa, por que reclamar? 
Hoje não consigo achar um motivo que me faça querer deixar de te amar.
Incrível mesmo é olhar todo tempo que passamos juntas e constatar que isso é muito pouco perto do que desejo pra nós. 

Bobeira ou não, acredito no nosso amor.
Bobeira ou não, acredito na altura da nossa voz dizendo "te amo", muito mais do que nos sussurros dizendo "QUE ABSURDO!".

Tá dando certo. Desculpa gente, mas tá. E lindamente.
Obrigada por ser (e fazer).



Eu te amo (infinitamente mais do que ontem e obviamente muito menos que amanhã).

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