Se
é verdade que às vezes me sinto culpada e não vejo sentido em nada, também é
verdade que quem faz tudo isso passar é você.
Se é verdade que
sou teimosa e sem causa, também é verdade que você é quem me faz querer
continuar a me aperfeiçoar e me amar.
Se é verdade que
estou n'uma eterna busca daquilo que não sei direito o que, também é verdade
que nessa estrada, como acompanhante, escolhi você.
Todo meu amor,
afeto, carinho e dedicação eu entreguei pra você. Escrevo isso e me sinto meio
idiota, porque isso não é o que Nietzsche escreveria. Mas o amor deixa a gente
meio boba mesmo. Não no sentido poético, quase cego, pois enxergo seus
defeitos. Bobo no sentido de deixar seus defeitos serem completamente ofuscados
por suas qualidades (que admiro tanto). É que eu te amo. E se algum dia eu tive
duvidas de que não daria certo, hoje em dia, nem na TPM a certeza de que nasci
pra você me falta.
Hoje não me sinto
sozinha, nem deslocada, nem mal acompanhada ou mal entendida/amada. Onde você
está é onde estou. Escolhi você pra dividir meu caminho. Você me escolheu pra
dividir o seu. Admiramos a paisagens, tiramos as pedras e gargalhamos de quem
acha que não é assim. Que amor não é isso.
Pra gente, é.
E se faz bem, se
completa, se não machuca, maltrata ou abusa, por que reclamar?
Hoje não consigo
achar um motivo que me faça querer deixar de te amar.
Incrível mesmo é
olhar todo tempo que passamos juntas e constatar que isso é muito pouco perto
do que desejo pra nós.
Bobeira ou não,
acredito no nosso amor.
Bobeira ou não,
acredito na altura da nossa voz dizendo "te amo", muito mais do que
nos sussurros dizendo "QUE ABSURDO!".
Tá dando certo. Desculpa
gente, mas tá. E lindamente.
Obrigada por ser (e
fazer).
Eu te amo
(infinitamente mais do que ontem e obviamente muito menos que amanhã).
Nenhum comentário:
Postar um comentário