Quando era mais nova, não entendia, assim como a maioria, nada
das coisas da vida, mas acreditava no oposto. Eu era uma sabichona.
Sentia aquela vontade
imensa de fazer tudo, também como a maioria. E não sabia dizer não. Tinha
aquele pensamento, que para os da minha espécie só é possível aos
quinze/dezesseis anos, de que a vida era curta, que eu tinha que aproveitar e
que era melhor fazer e se arrepender do que se arrepender de nunca ter feito. Acreditava
que o ‘sim’ era, definitivamente, melhor do que o ‘não’. Crente de minha
maturidade e sabedoria, dizia sim’s por aí. Isso tudo sem pensar em ninguém –
principalmente: sem pensar em mim.
Que bobeira, né? Quando dizemos não, outras portas se abrem. E é muito difícil entender/aceitar isso. O fato é que se antes eu era governada por minhas vontades e instintos, hoje o negócio rola de um jeito bem diferente. Até para escolher o que comer, demoro horas. Não sei se isso pode ser chamado de evolução, porque na verdade ninguém sabe qual o jeito certo de levar a vida. Ou se existe um. Isso de "faça bem ao outro etc" é muito bonito na teoria, mas o que fazemos com nosso lado humano? Deixamos de lado e vivemos uma farsa? Não sei, mas essa ideia não me apetece. Errei e errarei. O importante, nisso tudo, creio eu, é aprender com os erros e tentar (arduamente) não repeti-los.
E pode não parecer, posso não expressar, mas me culpo amargamente pelos meus erros. Que, sei bem, não foram poucos. Fiz mal pra muita gente. Aquele mal humano, de enganar, mentir, iludir, o famoso “te quiero, pero no mucho”. Mas na-da foi intencional. Nunca escolhi alguém e disse: “OPA! Vou fazer esse aqui sofrer lindamente”, “Essa vou enganar” etc. E quem me lê deve estar pensando que sou um monstro. Tudo bem, porque eu já pensei isso também. A verdade é que se alguém me julga impiedosamente, esse alguém sou eu. Mas chega. Chega de remoer o passado, de tentar entender o que me fez agir assim ou assado com fulana ou cicrano... Até porque, quem nunca errou me faça o favor de erguer uma pedra. Todo mundo tem seus defeitos, seus segredos e sagrados. A verdade é que todo mundo é humano e, portanto, sujeito aos erros. E esse texto, que a principio era pra’queles que carrego na alma em forma de uma nebulosa nuvem de culpa, acabou se virando contra mim. É que eu não queria viver sem o perdão daqueles que julgo ter feito tanto mal. Mas quanta prepotência, né? Achar que afetei tanto assim a vida de alguém... Hahah. É que a nuvem nebulosa não me deixa enxergar direito, portanto, quando coloco o que sinto no papel, entendo-me muito melhor. E esse texto se virou mesmo contra mim.
Que bobeira, né? Quando dizemos não, outras portas se abrem. E é muito difícil entender/aceitar isso. O fato é que se antes eu era governada por minhas vontades e instintos, hoje o negócio rola de um jeito bem diferente. Até para escolher o que comer, demoro horas. Não sei se isso pode ser chamado de evolução, porque na verdade ninguém sabe qual o jeito certo de levar a vida. Ou se existe um. Isso de "faça bem ao outro etc" é muito bonito na teoria, mas o que fazemos com nosso lado humano? Deixamos de lado e vivemos uma farsa? Não sei, mas essa ideia não me apetece. Errei e errarei. O importante, nisso tudo, creio eu, é aprender com os erros e tentar (arduamente) não repeti-los.
E pode não parecer, posso não expressar, mas me culpo amargamente pelos meus erros. Que, sei bem, não foram poucos. Fiz mal pra muita gente. Aquele mal humano, de enganar, mentir, iludir, o famoso “te quiero, pero no mucho”. Mas na-da foi intencional. Nunca escolhi alguém e disse: “OPA! Vou fazer esse aqui sofrer lindamente”, “Essa vou enganar” etc. E quem me lê deve estar pensando que sou um monstro. Tudo bem, porque eu já pensei isso também. A verdade é que se alguém me julga impiedosamente, esse alguém sou eu. Mas chega. Chega de remoer o passado, de tentar entender o que me fez agir assim ou assado com fulana ou cicrano... Até porque, quem nunca errou me faça o favor de erguer uma pedra. Todo mundo tem seus defeitos, seus segredos e sagrados. A verdade é que todo mundo é humano e, portanto, sujeito aos erros. E esse texto, que a principio era pra’queles que carrego na alma em forma de uma nebulosa nuvem de culpa, acabou se virando contra mim. É que eu não queria viver sem o perdão daqueles que julgo ter feito tanto mal. Mas quanta prepotência, né? Achar que afetei tanto assim a vida de alguém... Hahah. É que a nuvem nebulosa não me deixa enxergar direito, portanto, quando coloco o que sinto no papel, entendo-me muito melhor. E esse texto se virou mesmo contra mim.
Eu que não me perdoava.
Quanta prepotência, Maria Cecilia...
Quanta prepotência, Maria Cecilia...
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